sábado, 18 de julho de 2015

Somos cristãos como Neymar Junior?

O Evangelho se tornou tão comum no Brasil que não é difícil ver um jogador fazendo um gol e imediatamente comemorar com os  seus "dedos para o alto", ou ao conquistar uma vitória ou título  "ajoelhado no gramado" em gesto que exprime  gratidão a Deus . Neymar, o grande jogador de futebol, de dribles desconcertantes, de gols fantásticos que encanta todos os amantes do futebol pelo "jogo bem jogado", também é um adépto de "professar sua fé" agradecendo a Deus pelas suas vitórias e conquistas. Como é de costume ele, levanta seus dedos ao alto e declara agradecer a Deus pelas vitórias, assim o fez no jogo contra a Juventus "la vecchia signora" quando conquistou o título da Champions Liegue pelo Barcelona, ao usar uma faixa presa a testa com os dizeres "100% Jesus", isso causou repercussão, além da TV oficial não mostrava com nitidez a imagem, também causou muitos protestos na França. Pois bem! Mas até onde o Neymar pode ser considerado um cristão autêntico? Isso tem algum impacto positivo na evangelização mundial? Escrever uma faixa "100% Jesus" faz de mim um cristão?  Me esforçarei para  responder, mas não garanto ser capaz, iniciarei com um texto bíblico que diz: "Nem todo aquele que diz a mim: ‘Senhor, Senhor!’ entrará no Reino dos céus, mas somente o que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus."  (Mateus 7:21).

 O fato de Neymar "levantar os dedos para o alto depois de um gol", de "cair de joelhos no gramado", de por uma "faixa na testa" não o faz um cristão verdadeiro segundo os princípios bíblicos, mas talvez uma pessoa religiosa. Ser cristão implica em fazer a vontade de Deus, abster-se do pecado, viver uma vida de santidade, amar a Deus sobre todas as coisas, e etc. assim como os exemplos que temos na bíblia, Paulo, Pedro e o principal deles, Jesus. Para ter um exemplo de como é "verdadeira" a expressão cristã do jovem e brilhante jogador é só ver as últimas reportagens de escândalos que o envolvem nas suas férias, bebedeiras, noitadas, mulheres e etc.
 Caro amigo que ler esse texto, não estou aqui para julgar a vida do jovem jogador que por sinal, gosto de vê-lo jogar, admiro o seu futebol e acredito que ele é um dos três melhores jogadores do mundo, todavia o que estou a criticar é essa ideia de um cristianismo raso, sem raízes em que "levantar os dedos para cima", "ajoelhar-se no gramado", ou "prender uma faixa na testa" nos faz um "cristão" isso não é verdadeiro, isso é "honrar o Senhor com lábios" como está em Isaías 29:13. Evangelizar é mais que isso, coisa que todo o cristão na face da terra, deveria ter como prioridade, mas não com "faixinhas", "camisetinhas"(t-shirts), mas com a apresentação do plano de Deus para a humanidade, descrito em João 3:16,36. O cristianismo deve produzir arrependimento, abandono do mundo de pecado . Vejo muitos "aspirantes a jogador"  que vem em Neymar um exemplo de jogador e cristão, chegam a copiar seu estilo, corte de cabelo, vivem nas redes sociais, mas o pior problema é que esses, diferente do Neymar, vivem dentro de uma igreja.
Para mim, Neymar não é exemplo de cristão,  também não acho que sua faixa produziu algo de positivo, já que dias depois ele estava a demonstrar que os "100% Jesus" ficou só na "faixinha branca", mas seu coração estava cheio dos prazeres deste mundo. Concluo pedindo que o Senhor tenha misericórdia desse jovem e de muitos que vem nesse mundo sua única esperança e em Jesus uma expressão vazia de pura religiosidade.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

O ataque no Níger e um ex-paquito... O que isso tem em comum?

Enquanto os jornais brasileiros noticiavam a tristeza de nossa presidente pela morte de um traficante brasileiro na Indonésia, outro brasileiro e evangélico, sofria em outro país.  Tratava-se de Alexandre Canhoni, ex-paquito e missionário. Alexandre que nos anos 90, fazia parte do quinteto que auxiliava Xuxa em um dos programas mais assistidos do Brasil, disse que, depois que saiu do programa tentou carreira solo, usou drogas e manteve relações com prostitutas mesmo sendo ele já casado, afirmou ainda que tudo só teve fim quando o mesmo converteu-se a fé evangélica.



Alexandre, hoje integra um projecto missionário de nome "Guerreiros de Deus" (para saber mais, veja o link : http://guerreirosdedeus.com.br). Nesse vídeo o mesmo fala um pouco de sua vida e de seu projecto:


Actualmente ele e sua mulher moram em Niamey, capital do Níger onde nesta semana ouve uma série de ataques promovidos por radicais islâmicos contra igrejas e estabelecimentos cristãos, em retaliação a publicação do jornal francês Charlie Hebdo, que publicou uma foto do profeta em sua primeira página.  Entre os estabelecimentos que sofreram com os ataques estão várias igrejas brasileiras entre elas duas  Presbiterianas e a escola e sede do projecto Guerreiro de Deus que Alexandre e sua mulher lideram.
Nesse vídeo Alexandre mostra os estragos cometidos pelos radicais.

(https://www.facebook.com/video.php?v=833626990007976&set=vb.668632716507405&type=2&theater)

Os líderes muçulmanos daquele país foram as redes de televisão para pedir calma a população, por isso esperamos que em a situação se acalme, mesmo assim os missionários ficarão com o prejuízo e necessitam de sua ajuda, acesse o site e faça sua doação.
O que esperamos como cidadãos brasileiros é que, tanto o Itamaraty como a presidente Dilma, apresentem-se tão indignados contra esses ataques a cidadãos brasileiros, como se mostraram ao saberem da execução de um traficante brasileiro na Indonésia. Oremos pelos nossos irmãos.  

sábado, 17 de janeiro de 2015

Reafirmo... Je suis Charlie.


Não posso aqui dizer um "Bem feito!" ou dar razão aos irmãos Kouachi, Nem mesmo dizer: " sou lúcido para dizer, que com a fé de outras pessoas não se brinca". O Charlie Hebdo, era um jornal de um mal gosto horrível, sim e daí? Muitos muçulmanos, judeus, cristãos ficaram ofendidos, mas não foram lá com "rifles kalashnikov" e saíram matando pessoas, irmãos da fé como o policial muçulmano assassinado que protegia "infiéis" então, deveria morrer. O irmão do rapaz estava lá com sua plaquinha negra "Je suis Charlie", será que ele gostava do jornal? Claro que não! Ele era muçulmano, estava a dizer sou contra o massacre no Charlie Hebdo, contra os franceses mortos por radicais que não representam a fé islâmica. E o que dizer do outro lunático Amedy Coulibaly que entrou em um mercado JUDEU e massacrou mais quatro vítimas, eram "infiéis judeus" e o que tinham eles com o "jornaleco"? Nada! Eram judeus e pronto, deveriam morrer. Esses radicais são semelhante ao IRA e o ETA, terroristas católicos e que não representam o catolicismo. Faço minha as palavras do Imã de Lisboa "Deveriam desprezar as ofensas ao profeta". Não vou dizer aqui como certo teórico marxista brasileiro disse: ele afirma não ser Charlie pois era um jornal de mal gosto e que "a veja faz o mesmo" ou de outro que diz que o humor do Charlie provocou isso, igual Faz Danilo Gentili em seu programa. Ali se tratou de terror, morte, não era pelo jornal, eram vidas sendo transpassadas por projécteis de bala, sangue, carne, cérebros explodidos, pessoas clamando por misericórdia e no olho do assassino só ódio, nada de fé ou religião. Não consigo como cristão, não ser Charlie, assim como sou World Trade Center, sou 11 de setembro, sou Nigéria, Síria, Iraque, Sou mercado kosher ... Sou contra o terrorismo.
Não é pelo "jornaleco satírico", nem pela liberdade de expressão, nem se quer contra o islão, mas pela França, por 12 vidas ceifadas, contra o fundamentalismo islâmico, contra o derramamento de sangue, contra o terrorismo, pela paz. ‪#‎jesuischarliejesuisnigéria‬.
"Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem" (Mateus 5:44)